O Caetano tem umas coisas que eu acho fantásticas, muito bonitas mesmo. Mas de uns anos pra cá o cara só fala merda e as suas músicas que fazem sucesso não são suas... são releituras. Pra lembrar o Caetano de "Alegria, Alegria", "Tigresa", "Terra", "Sampa", "Tropicália", "Muito Romântico", "Língua", "Fora de Ordem" e tantas outras, fica o desenho.
Até a pé nós iremos, para o que der e vier, mas o certo é que nós estaremos com o Grêmio onde o Grêmio estiver. 50 anos de glória, tens imortal tricolor... etc, etc...
Só que o Grêmio já tá com mais de 100 anos... mas tudo bem, não tô nem aí mesmo. Já fui gremista, hoje acho o futebol tão besta quanto qualquer outra narcose ou objeto que as pessoas escolhem pra projetar suas expectativas. O ópio do povo que também gera injustiça social. O espetáculo até pode ser bonito, pode ser legal ver a garra, a malícia, a inteligência (porque não?) e alegria do futebol... O problema é o que está por trás disso: a indústria, os interesses, os cartolas, a alienação, os salários milionários (Romanet Conti pra todo mundo, mas enquanto não acontecer, não vejo por que propiciar isso pra estes poucos caras que estão no campo), o monopólio da Rede Globo, etc, etc, etc.
E tem a violência, às vezes, que este meu desenho meio tosco retrata um pouco.
Em homenagem à chegada do inverno (que nestas terras aqui do Sul quase sempre é INVERNO MESMO). A árvore ideal, fala sério. Imagina um pé de Dostoiévski, um pé de Italo Calvino, uma Borgeira (pé de Jorge Luís Borges), uma Cortazeira, uma Jacklondonzeira (rs), uma Raymondchandlerzeira... bah!
Acho que isso era sobre os países que mais poluem, e destroem a camada de ozônio, e causam chuva ácida e tal...
Gosto deste desenho. Nem lembro mais pra quê foi feito. Alguma coisa sobre salvar o mundo, com certeza.
Caramba... isso é lindo! Vou publicar desenhos fantásticos de verdadeiros mestres, caras que têm a técnica que eu gostaria de ter. Este é de um francês chamado Hubert de Lartigue.
Visitem o cara, vale a pena: http://www.hubertdelartigue.com/galerie_b_01_f.html
Qualquer semelhança com "O Nascimento de Vênus", não é mera coincidência. Quem leu "O Mundo das Alternativas", um livrinho do bem aí, viu este desenho mais completo.
Ilustração pra uma materiazinha contando dos problemas de ter uma antena de telefonia celular muito perto da casa das pessoas. Parece que existe uma distância necessária entre uma antena e outra para que os malefícios sejam atenuados. Aqui no Bom Fim, onde estou neste momento, os moradores se reuniram e protestaram. O que aconteceu? Foram ouvidos. Lá na Mathias, onde moram meus pais, as antenas ficam muito próximas umas das outras. E nada é feito.
Ninguém disse que o mundo é justo...
Minha formação de comics americanos, eu sempre digo, acho que me prejudicou um pouco. Verdade. Quem pode levar a sério heróis fantasiados? Bom, tem uma gurizada que leva... e eu levava também. Estes dias comprei uns quinze gibis do tempo que eu lia. Coisas de 20 anos atrás. Pura nostalgia, claro. É incrível como tudo é bobo. Mas tinha as coisas boas. Já ali aparecia o Frank Miller desenhando o Demolidor. Esse cara, alguns anos depois, iria revolucionar o mercado de quadrinhos adultos lançando Batman - O Cavaleiro das Trevas. Quem não conhece, não torça o nariz. Aquilo foi fantástico, um divisor de águas. Depois o Frank escreveu e o David Mazzuchelli desenhou, Batman - Ano I. Bah! Até hoje não sei o que é melhor: se o Cavaleiro das Trevas ou o Ano I. Eu quase choro quando leio (tá certo que sou um escorpiano sentimental). E aí o Frank Miller fez Ronin, Wolverine, Sin City (essa vocês conhecem, né?), Os 300 de Esparta... sempre genial. Só errou a mão (na minha opiniãozinha) quando fez o Cavaleiro das Trevas II (eu só li o número 1, posso estar sendo injusto). Ah, nos gibizinhos que comprei também tem os X-Men do John Byrne, que não é genial como o Miller, mas desenha pra caramba.
Bom, eu não sou genial como o Frank Miller e não desenho como o John Byrne, só fiquei com os resquícios desta formação. É como música: já gostei de virtuosismo de guitarra, hoje gosto de rock`n roll, mas se vejo uma Ibanez reluzindo numa loja, dá uma vontade de encarnar o Yngwie Mallmsteen...
Cara, o Calvin é genial (o Bill Waterson, é genial). Gosto tanto dele que cheguei a pensar em tatuar esse desenho aí de baixo. Eu queria algo original, então desenhei-o tocando uma guitarra clássica. Depois desisti... primeiro da tatuagem, depois de finalizar o desenho.
Essa foi a última (quero dizer, a mais recente) que fiz. Muitas vezes a gente faz três, quatro modelos e o cliente acaba escolhendo a menos legal. Não tô dizendo que é o caso desta, mas tinha outras que eu gostava mais. Se localizá-las, publico aqui.
Olha que legal os modelos de site que eu desenhei pra Assembléia Legislativa. Meu amigo Itamar, gênio da informática, dá uma melhorada e faz estas coisas funcionarem.
Era pra ser um personagem infantil de um gibizinho pra criançada dos "companheiros". Os tempos eram outros, é bom lembrar.
Ilustraçãozinha que fiz pra um artigo de um professor da UFRGS. O tema era interessante, mas não confundam com a história de cotas (pra negros e índios) nas universidades. Em tempo: sou a favor.
Eu sei, eu sei... se não fosse desenhista poderia ser dublê do Brad Pitt.
Ah... isso me lembra uma música punk que eu compus e que toco divinamente no meu véio violão. É mais ou menos assim:
Hey, Tio Sam, ahrããã
Velho safado, I want you...
I want you dead
Hey, Tio Sam, ahrããã
Velho assassino, I hate you
You`re bad...
I dont wanna be fool on the hill
Hey, Tio Sam...
Vá pra puta que pariu!
Hey, Tio Sam...
Vá pro quinto dos infernos!
Hey, Tio Sam...
Vai pro raio que te parta!
Hey, Tio Sam, seu porco capitalista
Eu não vou pagar à vista
Eu não vou pagar com a vida
Eu não vou encher tua pança
Comedor de criança
Ahrããããã, rããã, rãããã
Good-bye, Tio Sam
Good-bye, Tio Sam
Como se pode ver, pura poesia!
Ó... mais ou menos como é a trabalheira de fazer um desenho: esboço a lápis, passa nankim, apaga o lápis, escaneia, seleciona área por área, colore, bota sombras, bota brilhos, bota texturas... e aí fica pronto.
Vale mulher de metal, certo? Fiz este desenho inspirado numa pose da Marisa Orth, de um ensaio da Playboy.
Ah, como é bom falar mal do Bush! Fiz isso pro meu amigo Wilson, no tempo em que ele trabalhava numa grande agência de jornalismo on-line. Não lembro mais o contexto da história, mas que era pra criticar o Bush, era.
Este desenho inaugura uma série que pretendo publicar aqui. As mulheres "traçadas" por mim. Esta foi desenhada ontem, em meio a uma aula enfadonha de Filosofia Medieval (nada contra o professor, que é um santo homem). Este desenho possui uma curiosidade: quis fazê-lo com a mão esquerda, pra ver como me saía. Não vou repetir a experiência (rs).
Cara... eu levava anos pra fazer um desenho destes. Hoje faço um bem melhor, em bem menos tempo e com uma mão amarrada nas costas. Te mete!!!
No post aí de baixo, onde se lê "poeta maior portoalegrense", eu quis dizer "considerado o poeta maior portoalegrense". Na minha opiniãozinha este título caberia mais ao Paulo Hecker Filho, que não era matador somente em poesia.
Caricatura do Poeta Maior portoalegrense.
"Esses que aí vão, atravancando meu caminho... Eles passarão, eu passarinho"
Eita, velhinho danado!
Este sou eu desenhando no estúdio que abri em Canoas, há dez anos. Era tudo muito lindo, só não entrava dinheiro. Uma década... caramba! Nesta época eu só conhecia o Page Maker, ainda não havia para mim Photoshop e Corel Draw. Depois da falência do empreendimento fui descobrindo como desenhar e/ou trabalhar imagens no computador. Hoje não sou nenhum gênio... mas quebro o galho no que me proponho.
